quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Hoje, passado quase exato [se não me falha a memória] 1 ano, eu sabia e sentia que deveria escrever. Não como desabafo, ou apenas vontade, talvez também, mas por lembranças, por sentimentos congelados. Há momentos em nossa vida, que encontramos pessoas novas, amigos novos, amores novos, independente de onde, de como e quando, e principalmente; de quem, e quando percebemos que pode ser sincero, a gente cai de cabeça, sem se preocupar se nos machucaremos, nos deixando molhar e arriscando a quebrar a cara se for preciso. Quando há uma descoberta que mexe com sentimentos, que nos alerta, que nos faz entender coisas incompreensíveis, a gente percebe que de repente; pode valer a pena. E depois de um tempo, um amor, pra você; bonito, sincero e, verdadeiro, acaba se hospedando dentro de si, sem ao menos convite prévio.
Eu havia o conhecido tão indiretamente, tão estranhamente. Éramos cheios de problemas, e opiniões alheias, muitas vezes cheias de razão.Éramos compostos de sonhos, vontades, desejos, curiosidades, PALAVRAS, e eu acho que amor. Existiam ciúmes, broncas, conselhos, preocupações. Existia um futuro apenas de alegria, sem requerimentos, sem preocupações, um futuro que estava antes, tão perto e tão longe.
E essa "alegria" de criança, esse grande-pequeno amor, esse sigilo, de uma manhã pra outra, termina. Não dá para julgar ninguém, não dá para culpar um alguém, não há como queixar-se. Mas tudo aquilo, simplesmente; acaba. Sonhos em vão, sentimenso misturados e congelados, a falta do perdão, e da compreensão. "Amor" perdido, por algumas palavras fúteis, mentirosas e egoístas. E então, você sente a dor do "cair de de cabeça", do ajogar-se, e mais uma vez você quebra a cara.
É por esse motivo, que um ano depois do "FIM", eu volto a escrever e a obrigar-me lembrar sobre isso, eu volto à tona e SEM MEDO, olho pra trás. Por que depois disso tudo, eu aprendi que não da pra correr daquela história que te deixou tão presa. Seria inútil falar que não aprendi com isso, muito pelo contrário. Ele me ensinou a deixar a criança Thaís pra um outro lado, o "acreditar em todo mundo" ser perciptível e acabar. Ele me ajudou a acreditar e confiar apenas em mim mesma. E eu percebi, que sem, eu posso e serei mais feliz. Agora, depois da cara quebrada, coração raxado, e confiança desintegrada de mim, eu me torno mais mulher, com uma maturidade desejável, e eu gosto disso. Olho pra trás, e não vejo mais mágoas, perdas de tempo, arrependimento, pena, solidão, mais sim, uma situação precisa, pra eu desabrochar. De repente, foi sim amor, não mentirei pra mim, mas de repente foi um de quantos ainda virão e me tornarão mais felizes do que já fui, e do que sou. Por isso, preciso agradecer, não de forma irônica, ou com outros sentidos, mas de coração, pelos não só 8 meses, mas também por depois, ter me feito amar-me à cima de tudo, a compreender, e perdoar.
E como eu sempre digo; a saber que o para sempre, um dia tem que acabar. =]

Pode ser que não seja a metade do que eu queria dizer, mas é sincero.
Obrigada R.B.

Hoje, com apenas; lembranças daquelas antigas lágrimas!